quarta-feira, 29 de março de 2017

Lição 01: Jerusalém e Galileia: as terras onde Jesus viveu (Juvenis)


Dinâmica: O Caminho do Mestre

Objetivo: Estudar fatos da vida de Jesus e os lugares onde ocorreram.

Material:
Mapa no qual se possa ver as cidades de Belém e Nazaré
Nomes digitados: Belém, Nazaré, Mar Morto, Rio Jordão e Lago de Tiberíades(Mar Morto).
Durex colorido vermelho e azul

Procedimento:
1 - Antes da aula:
- Observem o mapa ao lado e procurem as cidades de:
Belém(onde Jesus nasceu)
Nazaré(onde Jesus foi criado)
2 – Na aula:
- Antes dos alunos chegarem, montem o mapa no piso da sala. Como assim?
Isto mesmo, observem como fazer - coloquem no piso:
O nome do Mar Morto e façam um desenho dele semelhante ao do mapa com durex azul
O nome do Lago de Tiberíades e faça um desenho dele semelhante ao do mapa com durex azul
Depois façam a ligação entre o Mar Morto e o Lago com durex azul e coloquem o nome rio Jordão
Agora, coloquem o nome da cidade de Nazaré perto do Lago de Tiberíades(Mar da Galiléia) e o nome da Cidade de Belém próximo ao Mar Morto(orientem-se pelo mapa).
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição acerca dos fatos sobre Jesus, utilizando o mapa.
Com o durex colorido vermelho, unam as cidades de Belém a Nazaré, quando vocês falarem sobre o local do nascimento de Jesus e a cidade onde foi criado, demonstrando deslocamento.
Sugiro que vocês aproveitem este mapa e trabalhem outros pontos da vida de Jesus, como seu batismo no Rio Jordão, lugares por onde Jesus passava e ensinava, como também o lugar da crucificação e ressurreição. Apenas apontem a localização, pois haverá lições específicas para estes temas e lugares.
- Para concluir, “E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”(Mt 9.35).


Por Sulamita Macedo.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Lição 13: Malaquias – o Valor da Família (Juvenis)


Dinâmica: E Foram Felizes para Sempre?

Objetivos:
Refletir sobre os objetivos do casamento e as consequências do Jugo desigual.

Material:
02 quebra-cabeças com poucas peças(entre 12 e 20).

Procedimento:
- Escolham 4 alunos, dividindo-os em 02 grupos. Solicitem que cada dupla monte um quebra-cabeça com poucas peças.
Observações:
- Cada conjunto de peças, deverá conter 01 peça do outro conjunto. Mas, não falem sobre isto para as duplas.
- Fiquem atentos a montagem dos dois quebra-cabeças: a reação das duplas quanto a peça estranha nos conjuntos e até mesmo a dificuldade de execução do quebra- cabeças.
- Perguntem: O que está acontecendo? Por que não conseguiram concluir?
Os alunos certamente deverão responder que há peça faltando e há outra que não pertence ao conjunto, impossibilitando a montagem dos dois quebra-cabeças.
- Então, falem: A peça que está faltando ou está no lugar errado, podem exemplificar o jugo desigual no casamento e suas consequências.
- Agora, solicitem que os alunos identifiquem a peça estranha, troquem-na com a outra dupla e montem o quebra-cabeça.
- Falem: Agora, com as peças no conjunto certo, a montagem foi realizada sem problemas no encaixe, como também nem sobrou nem faltou. Dessa forma, podemos exemplificar o casamento segundo a observância da Palavra de Deus.
- Falem: O final das estórias de contos de fada, na sua maioria, termina assim: “... e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre” (Cinderela- Irmãos Grimm).
- Agora, perguntem: O que isto tem a ver com o tema da nossa lição e com o quebra cabeças?
Aguardem as respostas.
Espera-se que os alunos falem que a expressão “felizes para sempre” tem a ver com a felicidade da união conjugal, que vai depender de alguns pontos observados antes e depois do casamento (o encaixe das peças).
No casamento com duas pessoas crentes, ambos vão procurar a felicidade do outro, pois possuem a mesma fé, o mesmo Deus(peças iguais),  o que não ocorre com o casal  com crenças diferentes, pois há caminhos opostos nesta caminhada, acarretando sérios problemas conjugais, de relacionamento, na criação dos filhos, além da liberdade de professar a fé(peças diferentes).
- Agora, trabalhem o conteúdo da lição.


Por Sulamita Macedo.

sexta-feira, 10 de março de 2017

Lição 11: Ageu – o Povo da Aliança tem uma responsabilidade com Deus

Ageu - O Povo da Aliança tem uma Responsabilidade com Deus
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE AGEU
OBJETIVOS
Destacar o Reino de Deus como a prioridade de nossa vida;
Estimular aos alunos a ficarem firmes e constantes na obra do Senhor;
Encorajar os desanimados a prosseguirem no propósito de Deus.
O FUTURO PROGRAMA DE DEUS PARA O POVO


Mesmo durante a consequência da derrota de Jerusalém e do exílio da nação, os profetas de Deus olhavam à frente. Obadias concluiu a sua breve mensagem de julgamento contra as nações com uma palavra de esperança aos exilados (Ob 17-21). Os exilados voltariam a ocupar a terra e emergiriam supremos sobre os inimigos. Jerusalém seria purificada e chegaria a ser o centro do governo de Deus na terra.

Os profetas pós-exílicos asseguraram aos que voltaram do exílio que Deus tinha grandes planos para a nação. Ageu focalizou a atenção do povo no templo. O trabalho no templo fora suspenso devido à apatia e oposição. Mesmo depois quando o projeto foi retomado muitos consideraram que a estrutura construtiva não era nada em comparação ao glorioso templo salomônico dos tempos pré-exílicos (cf. Ag 2.3; Zc 4.10). Não obstante, Ageu predisse ousadamente que as riquezas das nações acabariam fluindo para o templo e que a sua glória ultrapassaria a do templo de Salomão (Ag 2.7-9).

Dois importantes problemas interpretativos surgem em relação a Ageu 2.7-9. O primeiro problema diz respeito ao referente de “o Desejado de todas as nações” (Ag 2.7). Certos estudiosos o interpretam como título messiânico, embora o contexto imediato (v.8), como também textos paralelos (cf. Is 60.5-9; Zc 14.14), indiquem fortemente que a referência seja a homenagem das nações. Em hebraico, o verbo “virá” está no plural, dando a entender que o “Desejado” (hemdat [singular]) seja reindicado como plural (hamudot), “coisas desejáveis”.

O segundo problema é pertinente ao cumprimento de Ag 2.9. Há intérpretes que entendem que esta profecia se cumpriu quando Herodes ampliou o templo ou com a presença física de Jesus no templo, enquanto esteve na terra durante o primeiro advento. O contexto, porém, une a glorificação do templo com a subjugação dos gentios, ocorrência que nunca aconteceu antes da destruição do segundo templo em 70 d. C. Ao que parece, esta profecia se cumprirá junto com um templo futuro. Como explicar então a declaração de Ageu: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira”? (Grifo do autor) A chave para responder a pergunta pode estar em Ageu 2.3, onde o segundo templo é identificado com o templo de Salomão (cf. “esta casa na sua primeira glória”). Da mesma maneira, o versículo 9 pode associar o futuro templo, apesar das muitas formas históricas que teve. Ao associar a glória futura do templo com a construção feita nos dias de Ageu, Deus assegurou ao povo que os esforços, ainda que talvez insignificantes aos olhos deles, seriam eventualmente recompensados. Deus habitaria novamente entre o povo e o esplendor do lugar da sua habitação excederia qualquer coisa que Israel já tinha experimentado. Uma era ainda muito mais grandiosa que a de Salomão estava por vir.

Ageu também previu uma restauração futura da dinastia davídica. Embora o povo de Deus estivesse sob o domínio de um estrangeiro e Zorobabel, descendente da linhagem real de Davi, fosse mero governador, as estruturas políticas poderiam mudar e mudariam. Deus derrotaria os reis da terra (Ag 2.21,22) e elevaria o trono davídico à notabilidade (v.23). Chamando Zorobabel de “servo” e dizendo que ele era escolhido, Deus lhe deu o mesmo status que Davi desfrutava (cf. 2 Sm 3.18; 6.21; 7.5,8,26; 1 Rs 8.16). A comparação com um “anel de selar” indica posição de autoridade e reverte o julgamento pronunciado a Joaquim, avô de Zorobabel (cf. Jr 22.24-30).

As palavras de Ageu 2.21-23, embora faladas diretamente a Zorobabel, não se cumpriram nos dias do profeta. Como explicar este aparente fracasso da profecia de Ageu? Zorobabel, descendente de Davi e governador de Judá, era o representante oficial da dinastia davídica na comunidade pós-exílica daquela época. Nesse caso, a profecia da exaltação futura do trono davídico estava ligada à sua pessoa. Quanto o templo (cf. Ag 2.6-9), Ageu relacionou uma realidade escatológica com uma entidade histórica tangível para assegurar aos seus contemporâneos que Deus tinha grandes planos para o povo. Zorobabel era, por assim dizer, a garantia visível de um futuro glorioso para a casa de Davi. Nos dias de Ageu, alguns israelitas até poderiam ter cogitado esperanças messiânicas para Zorobabel. No processo da revelação e da história, Jesus Cristo cumpre a profecia de Ageu.
Texto extraído da obra “Teologia do Antigo Testamento”, editada pela CPAD.


Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11: Ageu – o Povo da Aliança tem uma responsabilidade com Deus (Juvenis)


Dinâmica: Prioridades

Objetivos:
Ilustrar a importância das prioridades na vida cristã.
Refletir sobre as prioridades na vida pessoal.

Material:
- 02 vasos transparentes de tamanho pequeno ou médio.
- Aproximadamente ½ kg de arroz cru, a quantidade depende do tamanho do vaso.
- 04 bombons tipo Serenata de Amor (pode ser mais, depende do tamanho do vaso).
Importante! Façam esta dinâmica, primeiro, em casa para ter certeza da quantidade de arroz e bombons que serão utilizados para as duas situações descritas abaixo.

Procedimento:
Situação 01
- Apresentem 01 vaso transparente e coloquem dentro os bombons, que por serem grandes, representam aquilo que é prioridade.
- Apresentem o arroz e perguntem: Esta quantidade de arroz cabe dentro deste vaso?(aponte para o vaso que tem os bombons dentro). Lembrem-se que a quantidade já deve ter sido testada por você em casa.
Aguardem as respostas. Certamente vão variar, mas a normalmente as pessoas optam pelo não.
- Então, coloquem, com cuidado, o arroz até a borda do vaso.
- Agora falem: Esta parte de arroz representa as coisas menos importantes, por se tratar de vários elementos pequenos.
Situação 02
- Agora, faça o processo inverso. Peguem o outro vaso, coloquem o arroz no vaso(a mesma quantidade da situação 01) e depois os bombons, com as mesmas quantidades do procedimento anterior.
O que aconteceu?
Por que os bombons não cabem totalmente no vaso?
Os vasos são iguais, a quantidade de arroz e de bombons foi igual a situação anterior. O que modificou?
Observem as respostas.
- Depois, falem:
Na situação 02 temos: O arroz que foi colocado em primeiro lugar representa as coisas que demandam mais tempo, mais atenção, ficando o que é prioritário com pouco espaço ou até mesmo sem espaço.
Na situação 01 temos: Os bombons em primeiro lugar representando as prioridades e o restante de espaço cabem todas as outras coisas(o arroz).
- Concluam falando sobre a importância do que é prioritário na vida cristã, o serviço para o mestre, o compromisso com o Reino de Deus.
- Reflitam, ainda, com os alunos que isto também pode acontecer em nossas vidas.
 O que temos como prioridade?
Estamos acomodados, indiferentes, apresentando desculpas e invertendo prioridades?
- Leiam Mt 6.33: “Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.
- Concluam, afirmando que Deus estava requerendo do povo através do profeta Ageu, a prioridade com sua obra, isto é, a reconstrução do templo.
Leiam: Ag 1. 2 a 6. Depois, reflitam sobre o que aconteceu com o povo quando deram prioridade aos seus negócios em detrimento da obra de Deus.


Dinâmica adaptada por Sulamita Macedo 

sexta-feira, 3 de março de 2017

Lição 10: Sofonias – o Juízo de Deus é universal (Juvenis)


Dinâmica: O que o futuro reserva para mim?

Objetivo: Refletir sobre a vida cristã pautada na Palavra de Deus, tendo o cuidado para não incorporar práticas pagãs.

Material:
01 mapa astrológico
01 Bíblia

Procedimento:
- No livro do profeta Sofonias, lemos:
“E estenderei a minha mão contra... os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu; e os que se inclinam jurando ao Senhor e juram por Malça”(1.4a e 5).
- Falem: Aqui observamos que o povo estava tendo uma prática astrológica e também prestava culto ao Senhor e a Malcã, evidência de sincretismo religioso com o paganismo.
- Falem, ainda: É muito comum hoje também muitas pessoas, até evangélicas, consultarem a astrologia, para obter orientação sobre o futuro, consultando o horóscopo diariamente, acreditando como algo verdadeiro e aceitável para seu futuro, tendo as orientações como guia para suas decisões.
- Agora, solicitem aos alunos que falem sobre a consulta ao horóscopo na época que ainda não eram convertidos: quando e como acontecia e por que faziam esta prática.
Observem as respostas com atenção.
- Perguntem:
 Por que muitas pessoas buscam no horóscopo orientação para suas vidas?
Onde e a quem o cristão convertido deve consultar sobre sua vida? De que forma?
Aguardem as respostas dos alunos.
Neste momento, coloquem no quadro o mapa astrológico, semelhante a este abaixo, e falem sobre o que geralmente é apresentado no horóscopo, para tanto pesquisem e levam para classe as orientações para os 12 signos e depois analisem seu conteúdo.
- Agora, vejamos o que a Bíblia nos adverte(mostrem a Bíblia), esta é nossa regra de fé e prática:
Sl 1. 1 e 2 “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”.
Sl 119. 9 e 11 “Como purificará o mancebo o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra... Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”.
Cl 3. 16a “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente...”
Tg 1. 22 “Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-nos com falsos discursos.”
- Para concluir falem:
Sofonias anunciava o juízo de Deus sobre o povo por causa de seus pecados num futuro próximo, pois o que reservava para eles, devido suas práticas, era o julgamento inevitável anunciado pelo profeta, tendo em vista que haviam se desviado dos ensinamentos do Senhor, procurando formas de consulta e adoração em outras fontes pagãs.
Tenhamos nós o cuidado de obedecer a Deus conforme Sua Palavra, pois quem está ligado em Deus não perde o foco da trajetória cristã e não busca outras fontes de orientação. O futuro reservado para aqueles que obedecem a Deus está assegurado em Sua Palavra.
Com a Bíblia na mão, falem: A Bíblia é considerada, por milhares de pessoas, um guia confiável, pois através da observância de seu conteúdo e aplicação dos seus ensinamentos, elas encontram segurança para sua vida hoje e no futuro.

Por Sulamita Macedo.

Sofonias - O Juízo de Deus é Universal

Sofonias - O Juízo de Deus é Universal
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE SOFONIAS
OBJETIVOS
Declarar que o julgamento de Deus não faz acepção de pessoas;
Relacionar o Dia do Senhor com o juízo e a misericórdia;
Mostrar que os fiéis serão recompensados pela lealdade.

Prezado professor, prezado professora,
A lição desta semana tratará sobre o juízo de Deus. É uma doutrina bíblica da maior importância. Por isso, sugerimos a leitura do texto abaixo para auxiliar você na sua preparação de aula, principalmente, no sentido de correlacionar o Juízo de Deus profetizado por Sofonias com o Juízo de Deus reafirmado por Jesus Cristo em o Novo Testamento. Tenha um ótimo estudo!
O JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS BODES
John Macarthur Jr.
Tudo no Sermão do Monte caminha em direção a um juízo final, e os temas desse juízo, envolvendo a separação dos crentes dos não-crentes, estão presentes em todo o sermão. Vimos anteriormente que todas as três parábolas desse sermão contêm símbolos gráficos do juízo que está próximo. E o grande tema dominante de todo o sermão ― o repentino aparecimento de Jesus Cristo ― é continuamente retratado como sendo o supremo acontecimento que irá precipitar e sinalizar a chegada de um juízo maciço e catastrófico. Agora Cristo nos dá uma poderosa descrição desse juízo:
E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
– Mateus 25.31-33
Não há ninguém na Escritura que possa dizer mais sobre isso do que o Senhor Jesus. Ele advertiu repetidamente a respeito do iminente julgamento dos que não se arrependem (Lc 13.3,5). Ele falou muito mais sobre o inferno do que sobre o céu, usando sempre os termos mais nítidos e perturbadores. A maior parte do que sabemos sobre o destino eterno dos pecadores veio dos lábios do Salvador. E nenhuma das descrições bíblicas do juízo é mais severa ou mais intensa do que aquelas feitas por Jesus.

No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e compassivos. Ele sempre insiste para que os pecadores abandonem os seus pecados, reconciliem-se com Deus, e se refugiem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria suportar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre essas coisas, Ele sempre usou a maior empatia e a menor hostilidade. E até chorou quando olhou para Jerusalém sabendo que a cidade, e toda a nação de Israel, iria rejeitá-lo como seu Messias e, em breve, sofreria uma destruição total.
E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.
– Lucas 19.41-44
Em um importante sentido, todo o Sermão do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo. Começando no mesmo ponto de partida ―um lamento sobre a iminente destruição de Jerusalém― Cristo simplesmente amplia a sua perspectiva e transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará. Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de Cristo sobre a cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o arrependimento, antes que seja tarde demais.

Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.

Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. Sl 2.8-12). Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos maus, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes (Texto extraído da obra “A Segunda Vinda”, editada pela CPAD, pp.179-81).

Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.