terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Lição 09: Habacuque – as Queixas de um Profeta (Juvenis)

Habacuque - As Queixas de um Profeta

1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE HABACUQUE

OBJETIVOS
Conscientizar sobre a confiança no Deus que responde as orações;
Explicar que o tempo de Deus é diferente em relação ao do ser humano;
Mostrar que o justo é recompensado por sua fé.


LUTERO E WESLEY

Pastor Silas Daniel
Esta passagem de Habacuque 2.4 é um dos mais importantes textos das Sagradas Escrituras e da história da Igreja. Através dele, pelo menos dois grandes avivamentos aconteceram, datados dos séculos 16 e 18. Eles definem bem a importância dessa passagem para a vida do cristão, daquele que realmente serve a Deus.
Certo dia, um monge agostiniano de 22 anos, chamado Martinho Lutero, encontrou na biblioteca de seu convento uma velha Bíblia em latim. Ele ficou tão embriagado ato ter contato com o texto sagrado pela primeira vez que durante semanas inteiras deixou de fazer as orações diurnas de sua ordem. Posteriormente, como uma espécie de compensação, dedicou-se a vigílias e jejuns até desmaiar com a saúde debilitada. Mas sua sede pelas Escrituras permanecia.
Admirado com a paixão crescente de Lutero pela Palavra, Staupitz, vigário geral da ordem agostiniana, em visita ao convento daquele monge, ofereceu-lhe uma Bíblia. Foi lendo o presente que o jovem deparou-se pela primeira vez com o texto de Romanos 1.17, que revolucionaria sua vida: “O justo viverá da fé”.
Anos depois, Lutero foi ordenado padre. Aos 25 anos, foi nomeado para cadeira de Filosofia em Winttenberg, para onde se mudou. Em meio às atividades como professor, dedicava-se a estudar a Palavra de Deus. Tempos depois, viajou a pé para Roma em companhia de um monge. Passou um mês ali, tendo inclusive celebrado missas. Um dia, subindo de joelhos a “santa escada”, desejando a indulgência que o papa prometia a quem fizesse isso, ouviu ressoar em seus ouvidos o texto bíblico que o impressionara: “O justo viverá da fé”. A experiência foi tão forte que Lutero imediatamente se levantou e saiu envergonhado.
De volta, lançou-se novamente ao estudo das Escrituras. O que aconteceu a seguir, ele mesmo conta:
“Desejando ardentemente compreender as palavras de Paulo, comecei o estudo da Epístola aos Romanos. Porém, logo no primeiro capítulo, consta que a justiça de Deus se revela no Evangelho (vv. 16,17). Eu detestava as palavras ‘justiça de Deus’, porque, conforme fui ensinado, a considerava como um atributo do Deus santo que o leva a castigar pecadores. Apesar de viver irrepreensivelmente, como monge, a consciência me mostrava que era pecador perante Deus. Assim, odiava a um Deus justo, que castiga pecadores (...) Senti-me ferido de consciência, revoltado intimamente, contudo voltava sempre para o mesmo versículo, porque queria saber o que Paulo ensinava”.
“Depois de meditar sobre o ponto durante muitos dias e noites, Deus, na sua graça, me mostrou a palavra: ‘O justo viverá da fé’. Vi então que a justiça de Deus, nesta passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus, pela fé, como dádiva. Então me achei recém-nascido e no paraíso. Todas as Escrituras tinham para mim outro aspecto; perscrutava-as para ver tudo quanto ensinam sobre a justiça de Deus. Antes, estas palavras eram-me detestáveis; agora as recebo com o mais intenso amor. A passagem me servia como a porta do paraíso”. [BOYER, Orlando Spence, Heróis da Fé, CPAD]
Foi o texto de Romanos 1.17, exatamente a passagem que refere-se a Habacuque 2.4, que provocou, no século 16, a Reforma Protestante na Alemanha, se alastrando depois por todo o mundo.
Em 24 de Maio de 1738, em Aldersgate Street, Inglaterra, um pastor anglicano, chamado John Wesley, estava estudando Romanos 1.17 quando algo extraordinário aconteceu, mudando para sempre a sua vida. De repente, ele sentiu seu coração (usando suas próprias palavras) “estranhamente aquecido”. Conta Wesley:
“Senti o coração abrasado; confiei em Cristo, somente em Cristo, para salvação. Foi-me dada a certeza de que Ele levara os meus pecados e de que me salvara da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todas as minhas forças (...) e testifiquei a todos os presentes do que sentia no coração”. [BOYER, Orlando Spence, Heróis da Fé, CPAD]
Os olhos de Wesley foram abertos para a verdade da justificação pela fé. A célebre conversa entre Peter Bulow e Wesley na viagem de Londres a Oxford, que antecedeu essa experiência relatada acima, foi toda a respeito de Romanos 1.17. “Foi somente depois que Wesley compreendeu esta verdade, e ela o absorveu completamente, que o Espírito Santo veio sobre ele e começou a usá-lo. [LLOYD-JONES, Martin, Avivamento, PES, 1992]
A experiência de Wesley resultou no grande avivamento inglês do século 18, e que alcançou outros países. Segundo os historiadores, foi esse avivamento que evitou que a Grã-Betanha vivenciasse a mesma revolução sangrenta por que passou a França em 1789. E tudo começou com a citação paulina de Habacuque 2.4 em Romanos 1.17. Por todos esses motivos, essa passagem é muito preciosa para os genuínos cristãos em todo o mundo.

Texto extraído da obra “Habacuque: A vitória da fé em meio ao caos”, editada pela CPAD.

Marcelo Oliveira de Oliveira


Dinâmica: Não deixe a bola cair


Objetivos:
Promover integração do grupo
Exercitar a oração

Material:
01 bexiga( balão de aniversário)
¼ da folha de papel ofício
01 caneta para cada aluno

Procedimento:
- Entreguem 01 bexiga vazia e ¼ da folha de papel ofício para cada aluno.
- Peçam para que eles escrevam um pedido de oração no papel fornecido por vocês e coloquem-no dentro da bexiga e encham a bola. Não se esqueçam de pedir para que os alunos identifiquem-se tanto no pedido de oração como também na bola.
- Solicitem que fiquem em círculo e oriente-os para que joguem as bolas para cima, não deixando que caiam, durante aproximadamente 1 minuto.
- Ao término do tempo estabelecido, orientem para que cada aluno pegue uma bola que não seja a sua e jogue-a para cima, não deixando que caia, durante 1 minuto(no máximo).
- Perguntem: O que
Quando terminar esse tempo, falem que este momento representa o esforço e a persistência que devemos ter quanto intercedemos por alguém.
- Agora, cada aluno deverá estar com uma bola, que não é a sua, e deverá estourá-la, pegar o pedido do colega e orar por ele durante a semana.
- Finalizem, lendo:
“...Orai uns pelos outros... a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. Tg 5.16



Por Sulamita Macedo.

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