Sofonias - O Juízo de Deus é Universal
1° Trimestre de 2017
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE SOFONIAS
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE SOFONIAS
OBJETIVOS
Declarar que o julgamento de Deus não faz acepção de pessoas;Relacionar o Dia do Senhor com o juízo e a misericórdia;
Mostrar que os fiéis serão recompensados pela lealdade.
Prezado professor, prezado professora,
A lição desta semana tratará sobre o
juízo de Deus. É uma doutrina bíblica da maior importância. Por isso,
sugerimos a leitura do texto abaixo para auxiliar você na sua preparação
de aula, principalmente, no sentido de correlacionar o Juízo de Deus
profetizado por Sofonias com o Juízo de Deus reafirmado por Jesus Cristo
em o Novo Testamento. Tenha um ótimo estudo!
O JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS BODES
John Macarthur Jr.
Tudo no Sermão do Monte caminha em
direção a um juízo final, e os temas desse juízo, envolvendo a separação
dos crentes dos não-crentes, estão presentes em todo o sermão. Vimos
anteriormente que todas as três parábolas desse sermão contêm símbolos
gráficos do juízo que está próximo. E o grande tema dominante de todo o
sermão ― o repentino aparecimento de Jesus Cristo ― é continuamente
retratado como sendo o supremo acontecimento que irá precipitar e
sinalizar a chegada de um juízo maciço e catastrófico. Agora Cristo nos
dá uma poderosa descrição desse juízo:
E, quando o
Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele,
então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão
reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta
dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à
esquerda.
– Mateus 25.31-33
– Mateus 25.31-33
Não há ninguém na Escritura que possa
dizer mais sobre isso do que o Senhor Jesus. Ele advertiu repetidamente a
respeito do iminente julgamento dos que não se arrependem (Lc 13.3,5).
Ele falou muito mais sobre o inferno do que sobre o céu, usando sempre
os termos mais nítidos e perturbadores. A maior parte do que sabemos
sobre o destino eterno dos pecadores veio dos lábios do Salvador. E
nenhuma das descrições bíblicas do juízo é mais severa ou mais intensa
do que aquelas feitas por Jesus.
No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e compassivos. Ele sempre insiste para que os pecadores abandonem os seus pecados, reconciliem-se com Deus, e se refugiem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria suportar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre essas coisas, Ele sempre usou a maior empatia e a menor hostilidade. E até chorou quando olhou para Jerusalém sabendo que a cidade, e toda a nação de Israel, iria rejeitá-lo como seu Messias e, em breve, sofreria uma destruição total.
No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e compassivos. Ele sempre insiste para que os pecadores abandonem os seus pecados, reconciliem-se com Deus, e se refugiem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria suportar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre essas coisas, Ele sempre usou a maior empatia e a menor hostilidade. E até chorou quando olhou para Jerusalém sabendo que a cidade, e toda a nação de Israel, iria rejeitá-lo como seu Messias e, em breve, sofreria uma destruição total.
E, quando ia
chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu
conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence!
Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre
ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e sitiarão, e te
estreitarão de todas as bandas, te derribarão, a ti e a teus filhos que
dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois
que não conheceste o tempo da tua visitação.
– Lucas 19.41-44
– Lucas 19.41-44
Em um importante sentido, todo o Sermão
do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo.
Começando no mesmo ponto de partida ―um lamento sobre a iminente
destruição de Jerusalém― Cristo simplesmente amplia a sua perspectiva e
transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro
escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará.
Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de Cristo sobre a
cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E
Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo
isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em
todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o
arrependimento, antes que seja tarde demais.
Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.
Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. Sl 2.8-12). Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos maus, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes (Texto extraído da obra “A Segunda Vinda”, editada pela CPAD, pp.179-81).
Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.
Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. Sl 2.8-12). Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos maus, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes (Texto extraído da obra “A Segunda Vinda”, editada pela CPAD, pp.179-81).
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis.
Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante
ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua
tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto
e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o
seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer
um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois
exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos
preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
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