quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Lição 10: Ética cristã no relacionamento (Juvenis)



Dinâmica: A amizade é como Matemática

Objetivo:
Refletir sobre a importância das amizades, as influências positivas e o cuidado com as negativas.

Material:
Sinais matemáticos de adição, diminuição, multiplicação e divisão, de preferência, feitos de cartolina, cada sinal de uma cor diferente.
01 cartolina para escrever alguns versos(postado abaixo no procedimento)


02 cartolinas(01 para cada grupo)
01 rolo de fita adesiva

Procedimento:
- Coloquem no quadro ou numa cartolina os sinais matemáticos de adição, diminuição, multiplicação e divisão, de preferência, feitos de cartolina, cada sinal de uma cor diferente.
 - Depois, apresentem para os alunos os seguintes versos, escritos numa cartolina:
A amizade é como Matemática:
A alegria é somada.
A tristeza é diminuída.
A confiança é multiplicada.
E felicidade é dividida. (autoria desconhecida).
- Agora, dividam a turma em 02 grupos.
- Entreguem para os alunos a seguinte pergunta, numa cartolina:
Utilizando os símbolos matemáticos, o que vocês desejam que haja na amizade com os colegas?
Se houver dificuldade, peçam para que eles sigam o exemplo dos versos lidos anteriormente, e ainda assim falem:
O que vocês desejam que seja somado na amizade?
O que vocês desejam que seja diminuído na amizade?
O que vocês desejam que seja multiplicado na amizade?
O que vocês desejam que seja dividido(compartilhado) na amizade?
- Deem um tempo de 05 minutos para esta atividade. Depois, cada grupo vai apresentar de forma objetiva o que escreveram na cartolina.
- Para finalizar, reflitam sobre o que os alunos apontaram e enfatizem a importância quanto ao cuidado com as amizades e suas influências positivas e negativas.


Por Sulamita Macedo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Lição 09: Ética cristã e a sexualidade (Juvenis)


Dinâmica: Sexualidade

Objetivos:
Conhecer o que os alunos sabem sobre o tema.
Alertar para a necessidade de saber defender o ponto de vista bíblico sobre a sexualidade, prática sexual etc.

Material:
04 crachás com nome JORNALISTA
Perguntas num envelope(vejam no procedimento)

Procedimento:
1 - Dividam a turma em 4 grupos.
2 - Falem que cada grupo receberá um jornalista que fará perguntas sobre o que a bíblia fala sobre sexualidade.
3 - Então, coloquem o crachá com nome JORNALISTA em uma pessoa do grupo, que também receberá as perguntas que deverá fazer para o grupo.
Perguntas para o grupo 1:
- Praticar sexo é pecado?
- O que a Bíblia fala sobre homossexualismo?
- Os jovens e as pessoas em geral têm acesso fácil a internet. Quais os cuidados que os pais evangélicos estão tendo quanto ao acesso dos seus filhos a sites pornográficos?
Perguntas para o grupo 2:
 - Como é feita a orientação sexual na Igreja?
 - O casal evangélico pode ter prazer sexual no casamento?
- Qual o posicionamento dos evangélicos quanto ao homossexualismo?
Perguntas para o grupo 3:
- Como é feita a orientação sexual na família evangélica?
- É verdade que a igreja prega que o sexo só deve ser praticado depois do casamento? Argumente.
- Os jovens e as pessoas em geral têm acesso fácil a internet. Quais os cuidados que a igreja está tendo quanto ao acesso dos seus membros a sites pornográficos?
4 - Depois, os “jornalistas” vão apresentar para a turma as respostas dos grupos.
5 - Em seguida, trabalhem os pontos levantados na lição, apresentando argumentos bíblicos, confirmando, acrescentado ou contrapondo, se necessário, com as respostas dos grupos.

Por Sulamita Macedo.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Lição 08: Ética cristã no namoro (Juvenis)


Sugiro que vocês digitem os dez mandamentos abaixo, colem numa cartolina ou papel madeira, coloquem em local visível somente neste momento da leitura do texto.
Depois, os alunos deverão ler em voz alta e em seguida perguntem: O que vocês acham destes 10 mandamentos? Aguardem as respostas e depois falem: Agora, vamos ler as orientações do Pr. Josué Gonçalves sobre isto. Então, façam a leitura do texto, de forma compartilhada, refletindo sobre cada ponto.

1. Não namore por lazer
2. Não se prenda em um jugo desigual
3. Imponha limites no relacionamento
4. Diga não ao sexo
5. Promova o diálogo e a comunicação
6. Cultive o romantismo
7. Mantenha a dignidade e o respeito
8. Pratique a fidelidade
9. Assuma publicamente seu relacionamento
10. Forme um triângulo amoroso: O casal e Deus.

- Em seguida, trabalhem o conteúdo da lição.  Lembrem-se de que vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
Tenham uma excelente e produtiva aula!
Indicação de Leitura


Os 10 Mandamentos do Namoro

        Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática. Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.


1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.

2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado. E atenção: mesmo pessoas que frequentam igrejas evangélicas podem não ser verdadeiros convertidos ou não levarem o relacionamento com Deus a sério.

3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.

4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.

5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.

6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.

7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.

8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.

9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.

10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.

Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.
Pr. Josué Gonçalves
Dinâmica: O tempo certo

Objetivos:
Ilustrar a importância das prioridades na vida do adolescente.
Refletir sobre o tempo adequado para o namoro.

Material:
02 vasos transparentes de tamanho pequeno ou médio.
Aproximadamente ½ kg de arroz cru
04 bombons tipo serenata de amor (pode ser mais, depende do tamanho do vaso).

Procedimento:
Observação Importante! Façam esta dinâmica, primeiro, em casa para ter certeza da quantidade de arroz e bombons que serão utilizados para as duas situações descritas abaixo.
- Apresentem 01 vaso, os bombons e o arroz.
- Falem:
O vaso vai representar sua vida e suas atividades.
Os chocolates vão representar as atividades mais importantes.
A quantidade de arroz vai representar as coisas menos importantes.
- Falem: Acabamos de estudar que há tempo para todas as coisas, mas a prioridade para o adolescente deve ser:
Amizades
Igreja
Estudos
Lazer
Para cada uma destas prioridades, vocês colocam 01 bombom dentro de um dos vasos, até completar a quantidade de quatro. Os bombons deverão caber dentro do vaso e não deverão ultrapassar a borda do vaso.
- Apresentem o arroz e perguntem:
Esta quantidade de arroz cabe dentro deste vaso?(aponte para o vaso que tem os bombons dentro).
- Coloquem, com cuidado, o arroz até a borda.
Agora falem: esta parte de arroz representa as atividades menos importantes, além daquelas já apontadas como prioridades.
Falem: Perceberam que coube tudo? E se fizermos os processo inverso?
- Agora, peguem o outro vaso, coloquem o arroz e depois os bombons, com as mesmas quantidades do procedimento anterior.
O que aconteceu?
Os bombons não couberam totalmente no vaso.
 Falem: O arroz colocado em primeiro lugar representa alguma atitude que não é prioritária, ficando o que é prioritário com pouco espaço ou até mesmo sem espaço.
- Concluam falando sobre a importância do que é prioritário na vida do adolescente. Enfatizem que o tempo para o namoro vai chegar no tempo certo.
Ideia original desconhecida.


Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Dinâmica da Lição 07: A ética cristã e a violência na menoridade (Juvenis)


Dinâmica: Diga não a violência
Objetivos:
 Refletir sobre a intolerância e a violência.

Material didático:
Reportagens em sites de notícias, jornais, revistas, etc.

Atividade didática:
Inicie a dinâmica abrindo espaço para que os alunos exponha a classe os tipos de violência que já sofreram em algum momento da vida.
Como disse Nelson Mandela, os seres humanos não nascem odiando-se uns aos outros. E se aprendem a odiar, podem aprender a amar.
- Propomos partir de uma pesquisar em sites de notícias, jornais, revistas etc., sobre atos de intolerância. Fazer com elas um mural em local acessível à classe. Criar um outro mural em que os alunos possam manifestar-se sobre essas notícias e propor alternativas à violência, ao desrespeito aos direitos das pessoas e dos povos, a tudo que fere a dignidade humana. Assim, serão oportunizados momentos de reflexão e de avaliação do próprio comportamento, modo de tratar os outros e de viver.
Explique que um dos principais motivos pelo Deus destruiu a terra com o dilúvio, de acordo com Gênesis 6.11 foi: “A terra porém estava corrompida diante da face de Deus: e encheu-se a terra de violência
Como os cristãos devem se comportar num mundo violento? O relato bíblico a respeito de Simeão e Levi, filhos de Jacó, nos dá boa orientação. A irmã deles, Diná, mantinha amizade com pessoas imorais de Siquém. Em resultado disso, ela foi violentada por um siquemita. Em retaliação, Simeão e Levi mataram indiscriminadamente todos os homens de Siquém. Mais tarde, sob inspiração divina, Jacó amaldiçoou a ira descontrolada de seus filhos, dizendo: “Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência. No seu secreto conselho não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte...” — Gênesis 49:5, 6.
Em harmonia com essas palavras, os cristãos devem evitar associar-se com quem promove ou pratica a violência. Obviamente, Deus odeia os que promovem a violência. A Bíblia diz: “O Senhor prova o justo; mas a sua alma aborrece o ímpio e o que ama a violência.” (Salmo 11:5) Os cristãos são exortados a evitar toda forma de ira descontrolada, até mesmo a violência verbal. — Gálatas 5:19-21; Efésios 4:31.
Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.
Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!
Adaptada por Roberto José

http://www.ensinadorcristao.com.br 



Dinâmica: Estamos no mesmo barco

Objetivo: Estudar o tema da violência social, de forma contextualizada.

Material:
Reportagens sobre diversos tipos de violência

Procedimento:
- Entreguem para os alunos várias reportagens sobre violência.
- Peçam para que eles agrupem estas reportagens por tipo de violência.
- Perguntem: Quantos aqui na classe sofreram algum tipo de violência social?
Certamente, quase a totalidade da turma vai responder que sim.
Aguardem as respostas e comecem a tabular a quantidade de acordo com o tipo de violência, por exemplo: assalto, roubo, bullying, assassinato, assédio moral e/ou sexual, perseguição, sequestro etc.
Façam uma abordagem mesmo sucinta sobre a violência doméstica, Lei no 11.340/06(conhecida como Lei Maria da Penha).
Há outra violência que não pode ser esquecida que é o Bullying, pois há crianças, adolescente se jovens sofrendo este tipo de violência dos colegas e estão calados, passando por situações constrangedoras e humilhantes na escola, e, seus pais e eles mesmos precisam denunciar  estes fatos.
Procurem informações sobre estes tipos de violência num site de busca, nos quais vocês poderão ler sobre isto.
- Falem de exemplos registrados na Bíblia sobre violência, como: Caim que matou Abel, o homem da parábola do Bom Samaritano.
- Falem: A origem da violência está no pecado e que Caim cometeu o primeiro assassinato (Gn. 6.5). 
O que podemos concluir? Abel, o homem da parábola e nós passamos por situações semelhantes, isto é, somos também vítimas de violência. A violência não é algo do mundo moderno. Estamos no mesmo barco.
Mas, lembrem-se de que Jesus está conosco no barco, quando somos surpreendidos pelas tempestades da vida. Leiam Mt 4.34 a 41.
- Agora, trabalhem sobre a violência praticada por crianças e adolescentes.

Por Sulamita Macedo.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Dinâmica da Lição 6: A ética cristã e o bullying (Juvenis)


Dinâmica: Discriminação, não!

Objetivo: Exemplificar que atos de discriminação devem ser combatidos e denunciados.


Material:
¼ da folha de papel ofício e caneta para cada aluno.

Procedimento:
- Organizem os alunos em círculo.
- Distribuam ¼ da folha de papel ofício.
- Solicitem para que cada aluno escreva o que ele deseja que seu colega do lado esquerdo realize, naquele momento da aula. Normalmente as ações são engraçadas e até “micos”.
Veja um exemplo: Maria deve fazer tal coisa. João( nome da pessoa que está escrevendo).
Orientem que o colega não pode ver o que o aluno está escrevendo.
- Recolham todos os papéis.
- Agora, falem: A regra da brincadeira está mudada, o “feitiço virou contra o feiticeiro”. Quem vai realizar a tarefa é a pessoa que escreveu e não o colega para quem você desejou.
- Então, os alunos deverão realizar as tarefas.
Certamente, haverá um pouco de rejeição ou vergonha, mas encorajem os alunos.
- Depois, falem: Esta é a finalidade da brincadeira: não desejar aos outros ou fazer algo com os outros, que você não gostaria para você.
- Então, comecem a trabalhar os temas da indiferença, discriminação, Bullying, falta de respeito.
- Falem: Comece por você, não discriminando ninguém. Faça a diferença!
- Para concluir, leiam:
“E, como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também” Lc  6.31
Ou se preferir a versão NTLH: “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês”.
Ideia original desta técnica desconhecida
Esta versão da dinâmica por Sulamita Macedo.

Indicação de Leitura

Leiam este texto sobre Bullying, no momento da preparação da aula:

                   Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
                   O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
                   O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
                   As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
                   As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
                   O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
                   No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
                   Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola, Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP, Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm




Dinâmica: Vencendo o bullying

Objetivo:
Desenvolver em cada aluno a autoconfiança, para não ser afetado pelo bullying.
Material didático:
Folhas de papel A4 ou ofício
Caneta ou lápis
Atividade Didática:
Entregue a cada aluno uma folha de papel A4 ou ofício. Em seguida convide-os a escrever as qualidades que caracterizam sua inteligência, sua gentileza, sua afetuosidade, sua honestidade em fim, tudo aquilo que ele tem de bom. Agora peça para que cada aluno troque a sua folha com outro aluno. Neste momento solicite que todos os alunos amassem a folha o máximo que puder, sem rasurar. Logo após requisite a cada um devolver a folha amassada ao seu legítimo dono. Peça para que todos alise o papel amassado, e em seguida pergunte se as qualidades escritas no papel ainda continuam lá ou desapareceram, obviamente, elas não desapareceram. Você pode fazer o aluno entender que, da mesma forma, apesar do que os outros dizem e do jeito como o tratam, seu valor, seu caráter permanece intacto e imutável, pois não são os outros que vão determinar quem você é ou quem você deve ser. Não importa o que as outras pessoas falem de você, não importa se alguém tenta nos humilhar ou nos ridicularizar, o importante é que você continue sendo a pessoa que sempre foi, e se mudar mude para melhor. Não fique na cama... a menos que você possa fazer dinheiro deitado.



Dinâmica: Flores diferentes, porém importantes

Objetivo:
Estimular reflexão sobre o respeito as diferenças.

Materiais didáticos:
 Fotos variadas de diferentes tipos e formas de flores.

Atividade didática:
1. Providencie fotos variadas de diferentes tipos e formas de flores e peça para que cada aluno escolha uma.
2. Questione seus alunos sobre o que chamou a atenção deles para escolher aquela flor.
3. Reflita com os alunos sobre o fato de cada flor ter as diferentes cores, perfume, textura, formas, etc.
4. Chame a atenção para o fato de as flores serem diferentes e, nem por isso, menos belas e apreciadas.
5. oriente-os a olharem uns para os outros e diga que assim como as flores, cada um é diferente, mas, apesar disso, tem o seu valor e sua importância.

Aproveite para abordar as características de cada um (tipo e cor de cabelo, formato e cor dos olhos, tamanho do nariz, altura, cor da pele etc).



Dinâmica: As duas maçãs

Objetivo:
Mostrar como a prática do bullying machuca as pessoas.

Materiais didáticos:
 Duas maçãs

Atividade didática:
Adquira duas maçãs grandes e bonitas. No dia da aula bata uma delas no chão repetidamente, mas de maneira delicada, sem que os alunos saibam disso.
No momenta da dinâmica apresenta as duas maçãs e mostre a semelhança entre as duas frutas: grandes e bonitas.
Pegue a maça que foi batida no chão e comece a dizer que não gosta dela, que ela é feia, nojenta, horrível, que tem uma cor horrível, que é muito pequena e que queria que os alunos xingassem também a fruta. Eles vão estranhar, mas incita em seu pedido: cada aluno deve dizer algum tipo de xingamento com a fruta.
Em seguida, pegue a segunda maçã e entregue a um dos alunos e mande que ele passe de um aluno para o outro, mas desta vez, dizendo palavras gentis. "Você é uma maçã adorável", "sua casca é bonita", "que cor bonita você tem", etc.
Depois segure as duas maçãs e diga: Vejam, as duas maçãs continuavam iguais!
Então corte a maçã elogiada ao meio. Mostre como ela está clarinha, fresca e bem suculenta por dentro. Logo após corte também a maçã xingada que estará toda machucada e molenga por dentro.

Explique que, os machucados, os pedacinhos partidos, é como cada um de nós nos sentimos quando alguém nos maltrata com suas ações ou palavras, quando sofremos bullying. Diga que não são apenas as agressões físicas que machucam, a agressão verbal é uma forma de violência psicológica.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!

Adaptada por Roberto José
http://www.ensinadorcristao.com.br 

Dinâmica da Lição 6: Parábola do Castigo e Exílio de Judá (Jovens)



Dinâmica: O Naufrágio

Objetivo:
Refletir a respeito da importância de uma escolha e quais as consequências que ela trará para nossa vida.
Materiais didáticos:
Quadro negro,
giz,
pedaços de papel,
lápis ou caneta.
Atividade didática:
Distribuir um pedaço de papel e lápis para cada participante.
1. O professor desenha um barco no quadro, e diz ao grupo que aquele barco está navegando em alto mar com TRÊS TRIPULANTES e DEZOITO PASSAGEIROS;
2. Os passageiros são: UM VAQUEIRO, UM ENGENHEIRO, UM BANQUEIRO, UMA DENTISTA, UMA DONA DE CASA, UMA ECOLOGISTA, UM ATLETA, UM PROGRAMADOR DE COMPUTADOR, UM PASTOR , UM LADRÃO, UM DROGADO, UM POLÍTICO, UM BÊBADO, UMA ATRIZ FAMOSA, CANTOR GOSPEL, UMA CRIANÇA, UMA PROFESSORA E UM OPERÁRIO;
3. Uma repentina tempestade avaria o barco e ele começa a afundar;
4. Existem apenas dois barcos salva-vidas;
5. Um foi arrebatado pela tripulação, todos os membros da tripulação entraram nele e este barco salva-vidas se afastou rapidamente;
6. No outro barco salva vidas só cabem três pessoas. Como só o ATLETA sabe manejar esse barco, ele com dificuldade coloca-o ao mar, assume o controle do barco e grita que pode salvar mais duas pessoas.
Agora pergunte: Se você tivesse o poder de decidir, nesse momento, quem você salvaria?
Neste momento mande que todos, individualmente, tomem uma decisão. Salvem dois passageiros, e escrevam no papel em suas mãos, a sua escolha; logo após, cada um deve ler a sua escolha, explicando os motivos que o levaram a escolher aquelas duas pessoas para serem salvas.
- Pede-se que alguns voluntários digam o que sentiram ao ter que tomar a difícil decisão.
Conclua a dinâmica dizendo:
- É claro que não se pode contestar as escolhas pessoais de cada um de nós nem os motivos que a determinaram; mas o objetivo da dinâmica é nos levar a refletir que, às vezes, repentinamente, temos que tomar decisões difíceis e fazer escolhas e que as nossas escolhas geram consequências diretamente no nosso presente e no nosso futuro.
Israel foi tratado com todo carinho, cuidado e amor, no entanto o povo preferiu escolher o caminho da desobediência e insubmissão, e o resultado dessa escolha errada foi ruina, catástrofe, morte, fome, miséria e toda sorte de infortúnio.
– Não podemos colocar as emoções à frente da razão no momento de tomar uma decisão ou fazer uma escolha.
- Cada escolha que fazemos terá consequência: boa ou ruim.
- As consequências estão diretamente ligadas à qualidade das nossas escolhas.


 Não podemos escolher a cor dos nossos olhos, o nosso tom de pele ou a nossa família. Porém, na vida há escolhas que podemos fazer. Você pode escolher qual profissão seguir, pode escolher com quem deseja se casar e também o número de filhos que vai ter. Porém, o mais importante em nossas escolhas é procurar sempre saber qual é a vontade de Deus em nossas vidas. Não devemos escolher nada sem antes consultar ao Senhor.

 Adaptação da dinâmica: Roberto José
http://www.ensinadorcristao.com.br




Dinâmica: Você Sabe Seguir Instruções?

Objetivos:
Refletir sobre a importância da obediência à Palavra de Deus.
Promover de forma lúdica reflexão sobre a importância de estar atento as regras, não se embaraçando com outros apelos.

Material:
01 cópia para cada aluno da atividade “Você sabe seguir instruções?”(ver abaixo) e caneta.

Procedimento:
- Distribuam 01 cópia da atividade para cada aluno.
- Orientem os alunos para que sigam a instrução da atividade.
- Observem as atitudes dos alunos.
- Conforme orientação inicial do texto, o aluno deveria ler tudo antes de realizar qualquer outra ação. Mas, os apressados não observam esta consigna e realizam as ações solicitadas.
- Durante a execução da atividade, observem se algum aluno observou a orientação inicial do texto e, sem que os demais vejam, solicitem que não falem que os colegas estão errados.
- Depois que todos terminarem, trabalhem com os alunos sobre a importância de observar qual regra era para ser seguida e questionem a razão deles não terem observado a única norma correta, realizando as outras. O que lhes faltou?
Aguardem as respostas.
- Então, falem: Muitas vezes não observamos o que a Bíblia nos ensina e nos adverte e, por consequência,  cometemos falhas. Devemos ler a Bíblia diariamente, observar seu ensino e obedecer.
- Leiam:
Sl 119. 97 e 105: “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia! Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz para o meu caminho”.
Mt 7.24 “Todo aquele que, pois,  que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha”.
Dinâmica adaptada por Sulamita Macedo.

Texto da Dinâmica: Você sabe seguir instruções?

Leia tudo antes de fazer qualquer coisa, mas trabalhe o mais rapidamente que puder.
01 – Coloque seu nome no alto à direita deste papel.
02 – Passe um círculo em volta da palavra nome.
03- Agora faça um círculo em torno do título deste trabalho.
04 – Escreva o nome da capital do estado que você nasceu:_____________________
05 – Sublinhe toda a frase no. 01 e diga em voz alta: comecei!
06 – Faça três quadrados na margem superior esquerda da folha.
07 – Agora que você chegou até aqui, diga o seu nome completo em voz alta.
08 – Se você acha que acompanhou as instruções até esse ponto, levante o braço direito e diga em voz alta: Acompanhei!
09 – Feche os olhos e levante sua mão esquerda acima da cabeça e levante-se da cadeira por 10 segundos.
10 – Conte em voz alta de 10 a 01.
11 – Escreva nas costas da folha uma atividade preferida.
12 – Agora, levante-se e diga: estou terminando!
13 – Conte quantas pessoas tem na turma e escreva: ___________
14 – Agora que você leu todas as instruções, cuidadosamente, faça somente o que a frase dois solicita. Ignore todas as instruções, mas, por favor, não revele ao seu colega do lado.

Autoria desconhecida.